Cravo da India (Syzigium aromaticum)
Nome Técnico: Syzigium aromaticum (L) Merril & Perry
Sin.: Eugenia Caryophillus Thunb., Eugenia aromaticus L, entre outras.
Nomes Populares : cravo-da-índia, cravo
Família : Angiospermae – Família Myrtaceae
Origem: Originária da Índia.
Cravo da India - Descrição:
Árvore de pequena altura pode crescer até 10,0 metros, tem copa densa de forma ovalada e tronco ereto.
Suas folhas são simples, ovais, coriáceas, brilhantes e perfumadas.
As flores são tubulares, avermelhadas, com inúmeros estames brancos.
Os frutos são aromáticos e têm uma semente por fruto, com baixo poder germinativo.
Floresce na primavera.
Os botões florais secos são os nossos conhecidos cravos-da-índia.
Modo de Cultivo:
É cultivada de modo comercial na região leste e sudeste no Brasil, mas poderá ser cultivada em jardins e para arborização de ruas, devido à sua pouca altura.
O cultivo desta planta, tanto ornamental como comercial precisa ter a região adequada, pois não tolera frio nem geadas.
O craveiro é de clima quente, com temperaturas médias de 22 a 25 ºC, umidade relativa do ar em torno de 80% e precipitações anuais regulares ao longo do ano, com índices de 1500 mm.
Altitudes de até 200 metros acima do nível do mar e insolação de 173 a 248 horas, delimitam bastante seu cultivo.
O solo deverá ser bem drenado de boa fertilidade e profundo.
Para plantar, abrir uma cova com o dobro do tamanho do torrão, colocar areia no fundo e cerca de 2 a 3 litros de adubo animal de curral bem curtido misturado com composto orgânico.
Regar o fundo da cova antes de colocar o torrão.
Ao redor da planta preencher com mistura de composto orgânico e adubo animal misturados.
Regar após o plantio.
Em regiões quentes, colocar a terra que sobrou do buraco ao redor, fazendo uma bacia.
Regar todos os dias por um mês até a muda apresentar desenvolvimento.
Depois espaçar as regas ou usar rega por gotejamento.
Uso em culinária
O cravo-da-índia é muito empregue em doces em calda, para aromatizar leite na confecção de cremes.
Mas é também muito bom fazer chá com cravos e cascas de maçã, podendo ser consumido quente ou gelado.
O perfume do cravo é proveniente principalmente de um dos componentes, o eugenol.
Também é conhecido como bacteriostático, sendo muito empregue em remédios para uso dentário.
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Cravo-da-índia Pouco explorada por aqui, a especiaria tem na sua produção importante atividade sócio-econômica nas áreas de plantio Texto João Mathias Consultor Célio Kersul do Sacramento* |
Chega o fim de ano e as comemorações são sempre com muita comida, desde as tradicionais às mais diferentes. Muitos aproveitam a época para experimentar uma nova combinação de receita, misturar o doce com o salgado, a fruta com a carne, ou ainda arriscar temperos que dão aquele toque a mais à refeição especial.Mais usado em sobremesas, como doces caseiros de abóbora, mamão verde, cidra e de casca de laranja, o cravo-da-índia tem reservado seu lugar no período de festas e também como ingrediente ou item decorativo dos pratos principais. Aromático e de sabor ligeiramente amargo, o cravo-da-índia (Syzygium aromaticum L.) pertence à família das mirtáceas. É produzido por árvore de grande porte, que pode atingir até 15 metros de altura e durar mais de cem anos. No Brasil, o cultivo comercial da planta está concentrado principalmente nas cidades de Valença, Ituberá, Taperoá, Camamu e Nilo Peçanha, localizadas na região do baixo sul do Estado da Bahia, além do município de Una, mais ao sudeste baiano. Os craveiros vão bem, sobretudo, em áreas próximas ao litoral até a altitude de 200 metros acima do nível do mar. Contudo, solos de baixada e alagadiços devem ser evitados. Os mais recomendados são os argilosos, profundos, de boa fertilidade e bem drenados.
Embora os botões possam ser colhidos manualmente, o método químico é o mais indicado por facilitar o processo. Com a aplicação de um produto que gera etileno, os botões florais são derrubados em três dias. Por isso, recomenda-se estender sob a copa dos craveiros telas tipo sombrite para a coleta. Por meio desse sistema, são colhidas de 60 a 80 plantas por dia, volume muito superior às 10 plantas realizadas pelo sistema tradicional.
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