domingo, 21 de setembro de 2014

PALMITO PUPUNHA - ESCRIBA VALDEMIR

O Escriba Valdemir Mota de Menezes é agricultor e planta palmito pupunha para comercializar
Produção de palmito de Pupunha - cuidados antes do plantio, plantio e adubação
 
A Pupunha é uma palmeira nativa da região Amazônica, que produz frutos ou palmito, desde as épocas pré-colombianas. É uma palmeira de clima tropical, de rápido crescimento, que pode atingir mais de 20 metros de altura em poucos anos. Por essa razão, é usada também como uma palmeira ornamental. Nos últimos anos, a importância dessa palmeira cresceu consideravelmente, no Brasil, por ser uma excelente alternativa de cultivo para a agricultura. O consumo dos frutos da pupunheira, cozidos em água e sal, é tradicional na região Amazônica. Mas no Sudeste e no Cento-Oeste, cultiva-se a Pupunha para a produção de palmito. 

“O palmito de Pupunha é formado, na parte apical das plantas, pelas raquis das folhas jovens. É uma iguaria valiosa, de grande aceitação no mercado, onde consegue preços elevados”, afirma o professor José Roberto Moro, do Curso Produção de Palmito de Pupunha, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.

Cuidados essenciais antes do plantio

Antes do plantio, no campo, o agricultor deve tomar alguns cuidados essenciais, como limpar completamente a área da presença de mato, corrigir o solo com calcário e realizar uma adubação com Fósforo. 

A Pupunha não suporta competição com mato, sobretudo braquiária. Em áreas de pastagens, é recomendável que se faça uma série de gradagens, seguida de uma cultura anual, como soja, para um perfeito controle da braquiária, usando-se herbicidas. 

Para o plantio da Pupunha, deve-se, previamente, fazer uma calagem, elevando-se o pH para 5,0 a 5,5 e a saturação de bases para 60%. 

Antes do plantio, deve-se, na medida do possível, aplicar, nas covas, adubo orgânico.

Plantio

Deve-se evitar fazer o transplantio definitivo de mudas de Pupunha para o campo. O ideal é que elas tenham seis folhas e cerca de 40 cm de altura. O transplante deve ser efetuado em dias chuvosos ou nublados e com boa umidade no solo. Deve-se evitar aqueles dias claros e muito quentes, já que as plantas vão sentirão o transplante. 

A despeito de todos os cuidados, as mudas de Pupunha sentem o transplante para o campo, ficando com as folhas amareladas. Por seis meses, as mudas praticamente quase não crescem. É importante que o agricultor saiba disso para que não desanime. É assim mesmo! 

Passado esse período, as mudas de Pupunha começam a crescer lentamente. Mas o grande crescimento ocorre após os 10 a 12 meses do plantio no campo.

Quando se planta alguma cultura intercalar, nas entrelinhas, o estabelecimento inicial da Pupunha é melhor. Parece que, quando se planta apenas a Pupunha, ocorre maior incidência de doenças foliares e morte de plantas, sobretudo nos meses de abril a setembro. Isso pode ocorrer devido à presença de ventos frios que prejudicam as plantas e aumentam a perda de água. 

Uma linha intercalar ajuda a fornecer um certo sombreamento inicial e protege as plantas de Pupunha dos ventos. Deve-se dar preferência por alguma leguminosa, como crotalária, feijão de porco, ou mesmo outras culturas.

Adubação

Após o pegamento das mudas de Pupunha, deve-se dar início às adubações com Nitrogênio e Potássio, em cobertura. Uma adubação razoável seria entre 300 a 400 g/planta de 20-5-20, fracionada o maior número de vezes possível. 

Quando se faz irrigação, deve-se realizar a adubação em cobertura, a cada mês, aplicando-se entre 30 a 40 g/planta. As plantas de Pupunha também necessitam do fornecimento de Cálcio, Magnésio, Enxofre e Boro.
O sistema radicular da Pupunha, no ponto do corte, é bastante superficial: mais de 80% das raízes ficam em torno de 40 cm da planta e até uma profundidade de 40 cm. Por essa razão é que a Pupunha não suporta a competição com mato, sobretudo com gramíneas.

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Por Andréa Oliveira.


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SOMBRITES

Coberturas protegem hortaliças do excesso de sol

Valdemir mota de menezes USOU ESTAS INFORMAÇÕES NO SEU SITIO:

O USO DOS SOMBRITES OU PLÁSTICOS REDUZEM A RADIAÇÃO SOLAR E AJUDAM A EVITAR PERDAS NA PRODUÇÃO E QUEBRAS NOS PREÇOS DE VENDA


Em épocas de muito sol e calor os produtores de hortigranjeiros precisam ficar atentos para não terem quebras na produção. Tanto a radiação solar quanto o calor em excesso podem causar danos à produção, gerando perdas no produto e, consequentemente, levar a um preço baixo na hora de comercializar o produto.





As hortaliças como repolho, alface, couve, cebolinha e algumas outras não possuem um sistema de proteção eficiente contra a alta radiação da luz solar. O excesso afeta negativamente as hortaliças, que têm o processo de evapotranspiração acelerado, perdendo líquido de forma muito rápida, podendo chegar a apresentar a necrose das folhas, que adquirem um aspecto seco, como queimaduras. O problema pode comprometer a renda de pequenos agricultores, sobretudo os que sobrevivem da agricultura familiar, uma vez que a comercialização dos produtos fica prejudicada pelo aspecto e falta de robustez das hortaliças.





Mas é possível evitar o problema. A adoção de técnicas e produtos apropriados possibilitam a diminuição da radiação solar e até do calor sobre os canteiros. De acordo com Alexandre Sylvio Vieira da Costa — engenheiro agrônomo, doutor em produção vegetal e professor de solos e meio ambiente do curso de Agronomia da Universidade Vale do Rio Doce (Univale) —, o produtor pode providenciar a cobertura das áreas de cultivo.





Ele explica que existem diversos tipos de estruturas para fazer essa cobertura, como as casas de vegetação, túneis altos, túneis baixos, coberturas com tela ou plásticos. “Pode-se fazer uso de coberturas para os canteiros. O mais comum é o sombrite, uma tela que possui percentuais que variam de 40% a 80% de capacidade de bloquear a passagem da luz solar. Há também os plásticos usados no que chamamos plasticultura.”





Alexandre Sylvio explica que existem diferenças entre os dois. “O plástico funciona como um filtro de radiações ultravioleta e infravermelha, possibilitando a passagem apenas da radiação fotossintética [que permitirá a realização da fotossíntese das plantas]. Já o sombrite controla a quantidade de luz solar que chega sobre as plantas, não há inibição quanto a nenhuma radiação, acontece um sombreamento que protege os canteiros do excesso da luz solar”, explicou o professor.





Sylvio disse que existem alternativas para o uso das coberturas. “É possível, também, utilizar técnicas que possibilitem a redução do tempo de incidência solar sobre os canteiros. Como por exemplo, plantar em fundos de vales, que são áreas em que não há sol diretamente sobre as plantas durante todo o dia. Outra forma é plantar arbustos ou fazer os canteiros entre arbustos, de forma a não impedir a luz solar, mas amenizar ou diminuir o período de incidência direta”, orientou.





Outro fator ao qual se deve ficar atento, segundo o professor, é a irrigação. No período mais quente, as regas devem ser diárias e os turnos vão variar de acordo com situações específicas. “Como as hortaliças são muito sensíveis tanto ao excesso de radiação solar quanto ao estresse hídrico [falta ou excesso de água] e de evapotranspiração rápida, deve-se ficar atento quanto à irrigação. Deve-se irrigar diariamente, mas para se estabelecer os turnos, ou seja, o tempo entre uma rega e outra, um profissional engenheiro agrônomo deverá ser consultado. Vários fatores terão que ser levados em conta, como o tipo de cultura, solo, calor, se tem cobertura contra a radiação solar ou não. O ideal é buscar orientação profissional”, finalizou Alexandre Sylvio.


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FOTO: Carlos Eller

OS SOMBRITES permitem a passagem da luz solar de acordo com percentuais que variam de 40% a 80%. O modelo varia de acordo com as necessidades da planta