quarta-feira, 1 de agosto de 2012

REDUCES THE USE OF PESTICIDES

The study of animals, in this case the insects, can bring benefit to the management of crops, because it reduces the use of pesticides, contributing to the quality of the product. To illustrate the importance of zoological knowledge, we can mention the technique based on biological control, which is the use of natural enemies to control insectivorous pests. The application of this method is intrinsically linked to the knowledge of the trophic ecology of the species involved.

For example:


- There is an aphid (Aphis gossypii Glover) infesting cotton crops in the Federal District. In a study by EMBRAPA (2005), could be seen that species of ladybugs can be used to control populations of this species of aphid. The use of biological control has many advantages such as reduced spending by low consumption of insecticide and low implementation cost, absence of harmful effects to human health and no development of resistance to natural enemies as with chemicals.

By Biologist Valdemir Mota de Menezes, The Scribe.

PRAGAS DA NATUREZA

AS PRAGAS DA NATUREZA

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A informação abaixo o Escriba Valdemir Mota de Menezes obteve no curso de Licenciatura em Biologia, pela Universidade Metropolitana de Santos (Aula Zoologia Aplicada - Os invertebrados I)


Como observamos anteriormente, na disciplina Tópicos Especiais em Biologia I, a zoologia se encarrega do estudo dos animais. Nesta aula vamos estudar algumas das diversas aplicações da Zoologia, com ênfase nos invertebrados. Desde o início da agricultura, que começou próxima aos Rios Nilo, Tigre, Eufrates, Amarelo e Azul, quando a civilização humana era diminuta em relação ao número atual, o ser humano vem desenvolvendo técnicas cada vez mais avançadas para elevar a produção agrícola e, ao mesmo tempo, todos os anos, pesticidas são lançados às toneladas nas lavouras para controlar as pragas que devastam as plantações. Na maioria dos casos, essas pragas que surgem nas lavouras são insetos, mas, do ponto de vista ecológico, os insetos não podem ser considerados como pragas, pois eles têm um importante papel na manutenção do equilíbrio ecológico (CROCOMO, 1990). Por outro lado, a forma com que o ser humano desenvolve a agricultura não permite que o ecossistema agrícola permaneça em equilíbrio, já que a manutenção deste equilíbrio depende da estabilização da vegetação, o que não ocorre devido à necessidade da retirada, ou seja, da colheita da lavora. O estudo dos animais, neste caso os insetos, pode trazer benefício para o manejo das lavouras, pois diminui o uso de agrotóxicos, contribuindo para a qualidade do produto colhido. Para exemplificar a importância do conhecimento zoológico, podemos citar a técnica baseada no controle biológico, que consiste no uso de inimigos naturais para o controle de pragas insetívoras. A aplicação deste método está intrinsecamente ligada ao conhecimento da ecologia trófica das espécies envolvidas. Por exemplo: - Existe uma espécie de pulgão (Aphis gossypii Glover) que infesta as lavouras de algodão do Distrito Federal. Em um estudo realizado pelo EMBRAPA (2005), pôde se constatar que espécies de joaninhas podem ser utilizadas para controlar populações desta espécie de pulgão. A utilização do controle biológico traz muitas vantagens como diminuição do gasto pelo baixo consumo de inseticida e baixo custo de implementação, ausências de efeitos prejudiciais à saúde humana e o não desenvolvimento de resistência aos inimigos naturais como ocorre com os produtos químicos. Uma limitação do uso da técnica de controle biológico é que os verdadeiros resultados gerados por este tipo de ação só poderão ser visualizados após um longo período. Algumas espécies animais, além de prejudicar as lavouras, podem trazer doenças aos seres humanos, é o caso de Achatina fulica (Bowdich, 1822), mais conhecido como caramujo africano. Esta espécie de molusco é uma praga introduzida no Continente Americano que já devastou lavouras em vários países (VASCONCELLOS & PILE, 2001). Segundo TELES et al. (1997), foi introduzido no Brasil para criação em cativeiro, com o objetivo de comercialização para restaurantes especializados, mas o produto não foi bem aceito no nosso país e os criadores abandonaram o negócio, com isso, a praga se alastrou por várias partes do país, chegando até as regiões entre marés (SANT’ANNA et al., 2005), servindo de recursos de concha para organismos marinhos como os ermitões. Esta espécie, além de destruir lavouras, pode transmitir doenças como a meningite eosinofílica ou angiostrongilíase meningoencefálica (VASCONCELOS & PILE, 2001). Apesar do perigo que esta espécie pode trazer para os seres humanos, até o momento não foi desenvolvida uma técnica eficaz para o controle desta praga, atualmente é feita por meio de recolhimento dos espécimes que são colocados em sacos plásticos com sal, sendo encaminhados “mortos” para os lixões. Este é apenas um exemplo de que são necessários mais estudos sobre esta espécie para que possamos desenvolver técnicas mais eficientes de combate a esta praga introduzida na fauna brasileira. Como você pôde observar no exemplo acima, estudos zoológicos são fundamentais para a manutenção do bem estar humano!