terça-feira, 25 de setembro de 2012

BANANICULTURA

Os textos a seguir foram extraidos da internet, mas não tive o cuidade de citar a fonte, pois foram textos que coloquei em uma pasta no meu computador para aprender mais sobre BANANA e seus derivados. No meu sítio tenho muitas bananeiras, já foram mais de três mil, hoje, só algumas centenas. Além de utilizar sua produção para consumo humano, também alimento os animais do sítio com banana (galinhas, patos, pássaros, coelhos, porquinho-da-Índia, codornas e etc..)

Comentário do Escriba Valdemir Mota de Menezes.
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RECEITAS 21/05/2006 - 07h20


Bala de banana


A bala de banana é um doce bem brasileiro e fácil de fazer.



Ingredientes

- 1 quilo de banana

- ½ quilo de açúcar

- 50 ml de suco de limão

- 50 gramas de chocolate



Preparo

Lave as bananas ainda com casca, descasque e corte em rodelas finas.

Coloque as bananas no liquidificador e bata até ficar uma pasta homogênea.

Em uma panela, misture a pasta com os outros ingredientes. Leve ao fogo e mexa sempre até que o fundo esteja soltando.

Coloque o açúcar cristal em uma assadeira e jogue a massa por cima. Deixe esfriar durante um dia.

Depois, espiche a massa em cima de uma mesa coberta por açúcar.

Com uma tesoura, corte os quadradinhos e passe novamente no açúcar.

A bala está pronta!



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BALAS DE BANANA



Ingredientes

1 kg de banana; 800 gramas de açúcar e 2 colheres de suco de limão.



Modo de preparar

Descasque as bananas e corte em fatias finas, leve ao fogo com o açúcar e o suco de limão. Deixe apurar até aparecer o fundo da panela. Coloque em um prato untado com manteiga, deixe esfriar, faça as balas e enrole em papel celofane.

Data Edição: 13/10/04

Fonte: Toda Fruta


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BANANICULTURA: A PREVENÇÃO DA SIGATOKA NEGRA NO ESTADO DE GOIÁS




A bananicultura é a principal atividade frutícola, do Centro-Oeste, com uma área em produção equivalente a 13,42% do que é ocupado com essa cultura no Brasil. Nesta região há uma marcante presença dos cultivares do tipo Terra e Maça. No Mato-Grosso, onde se encontra a maior área física plantada, há predominância do cultivar Maçã, que ocupa cerca de 80% das plantações. Em seguida está o cultivar “Farta-Velhaca”, contribuindo com 10% do total plantado e os 10% restantes são ocupados por cultivares dos subgrupos Prata e Cavendish.




NOVAS OPÇÕES À BANANICULTURA DE MINAS GERAIS




Segundo dados da FAO, em 2002 a banana foi cultivada em 124 países e ocupou em 2002 uma área de 4,2 milhões de hectares, com uma produção de 69,5 milhões de toneladas. Apesar disto, apenas os cinco maiores produtores mundiais são responsáveis pela produção de 58% desse total. A Índia é o maior produtor, seguida pelo Equador, Brasil, China e Filipinas.



BANANICULTURA: A PREVENÇÃO DA SIGATOKA NEGRA NO ESTADO DE GOIÁS




O todafruta agradece a valiosa colaboração da Profa. Dra. Silvia Correa Santos – CAJ/UFG (Fitotecnia e Melhoramento de Plantas) correa@jatai.ufg.br e da Profa. M.Sc. Luciana Celeste Carneiro – CAJ/UFG (Fitopatologia)



A Bananicultura no Centro-Oeste Brasileiro



A bananicultura é a principal atividade frutícola, do Centro-Oeste, com uma área em produção equivalente a 13,42% do que é ocupado com essa cultura no Brasil. Nesta região há uma marcante presença dos cultivares do tipo Terra e Maça. No Mato-Grosso, onde se encontra a maior área física plantada, há predominância do cultivar Maçã, que ocupa cerca de 80% das plantações. Em seguida está o cultivar “Farta-Velhaca”, contribuindo com 10% do total plantado e os 10% restantes são ocupados por cultivares dos subgrupos Prata e Cavendish.



Para o Estado de Goiás a cultura da banana destaca-se como uma das principais fruteiras cultivadas, com grande importância social. Segundo dados do IBGE (1999), o Estado possui cerca de 14,8 mil hectares de área plantada com a cultura, que apresenta um rendimento médio em torno de 11 mil kg/ha e aproximadamente 4.500 produtores. Os principais municípios produtores são: Anápolis, Anicuns, Buriti Alegre, Jataí, Pirenópolis e Santa Fé de Goiás. O Estado é o segundo colocado regional, tanto em área como em volume de produção. O cultivar Nanica, que no ano passado foi a mais cultivada, foi substituída pelos cultivares Nanicão e Prata. O mesmo vem ocorrendo com o cultivar Maçã, que até a década de 80 era mais plantada, mas devido ao Mal-do-Panamá foi sendo dizimado de forma gradativa, dando lugar a cultivares como Nanicão. Os plantios remanescentes da cultivar Maçã concentra-se na região denominada Mato Grosso Goiano, que vai desde o vale do Araguaia até próximo a Goiânia (Goiás Velho, Maranhão, etc.). Na região de Jataí se destaca o cultivar Terra. No sul de Goiás (Goiatuba, Buriti Alegre, etc.), onde no passado se plantou o cultivar Prata, a bananicultura atualmente se encontra decadente. Vale lembrar que a bananeira (Musa spp.) é uma planta originária da Ásia, cultivada pelo homem, na Índia, desde 327 anos antes de Cristo. É explorada na maioria dos países tropicais como Índia, Equador, Filipinas, Costa Rica, Honduras, entre outros. Consumida em sua quase totalidade na forma in natura, a banana, não só por seu valor nutritivo como por seu custo relativamente baixo, é um dos frutos mais consumidos no mundo. Para o Brasil, é a segunda fruta mais consumida, sendo produzida praticamente em todos os Estados da Federação, com uma área colhida acima de 520 mil hectares e produção superior a 6,7 milhões de toneladas por ano. São Paulo contribui com a maior produção por estado, com cerca de 1,1 milhão de toneladas por ano (Agrianual, 2000). Além do aspecto nutritivo, a bananicultura também apresenta importância por fixar o homem no campo já que sua produção ocorre durante o ano todo.



A ameaça da Sigatoka Negra



A Sigatoka Negra, causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis é atualmente o principal problema fitossanitário da cultura da banana. Nas plantas atacadas ocorre destruição rápida das folhas, afetando o crescimento e a produtividade das plantas devido ao comprometimento da capacidade fotossintética. As plantas doentes têm a sua produtividade reduzida e a qualidade da fruta é comprometida pela maturação precoce. Nos países tradicionalmente produtores de banana (Costa Rica, Honduras, Equador e México), a Sigatoka Negra modificou drasticamente o sistema de produção e as estratégias de controle da Sigatoka Amarela (forma menos agressiva da doença e de ocorrência generalizada por todas as regiões de cultivo do mundo), aumentando o número de pulverizações anuais de sete para até cinqüenta, elevando o custo de produção.



A Sigatoka Negra foi primeiramente relatada no Brasil em 1998, nos municípios de Tabatinga e Benjamin Constant no Estado do Amazonas e foi disseminada rapidamente dentro desse Estado, estando hoje relatada também nos Estados do Acre, Rondônia, Amapá e Mato Grosso. Apesar dos propágulos do fungo serem naturalmente transportados via corrente aérea, esse transporte não é eficiente para disseminá-los a longas distâncias. Acredita-se que a disseminação da doença na região norte do país tenha ocorrido de forma rápida devido ao transporte fluvial de plantas infectadas para áreas ainda indenes. Nas condições climáticas da região Centro-Oeste, acredita-se que a disseminação ocorra principalmente por meio do transporte rodoviário de frutos e mudas. Em Goiás ainda não foi relatada a ocorrência da doença, no entanto, a sua localização geográfica e divisa com o Estado de Mato Grosso coloca-o em uma área de risco, principalmente na divisa e nas rodovias que constituem a rota de transporte de produtos agrícolas provenientes de regiões onde a doença já ocorre. A ocorrência desta doença no Brasil tem impossibilitado legalmente a exportação da fruta para outras regiões indenes, bem como a exportação para outros países, em função das medidas legislativas adotadas em decorrência do estabelecimento da doença. No Estado do Mato Grosso o registro da doença levou a interdição das unidades agrícolas de produção, gerando problemas sociais e econômicos, principalmente em produtores familiares, que vivem da comercialização da banana e que exploram o mercado de outros Estados, ficando impossibilitados de realizar este comércio, gerando conflitos políticos, e exigindo dos governos estadual e federal, soluções para o problema.



A saída emergencial contra a doença adotada por países onde a cultura é conduzida sob alta tecnologia foi a intensificação do controle químico, o que contudo, eleva o custo de produção. Condição bastante diferente de cultivo é encontrada na região Norte do País, onde a banana é cultivada sob pouca tecnologia e empregada integralmente na alimentação das populações de baixa renda. Nessa realidade, a substituição dos cultivares susceptíveis por cultivares resistentes a Sigatoka Negra foi à saída que permitiu a continuidade da bananicultura pelas populações de baixa renda. Essa medida foi possível mediante a sábia ação preventiva de pesquisadores brasileiros que muito antes da chegada dessa doença no Brasil, já conduziam trabalhos de adaptação de cultivares resistentes provenientes de instituições internacionais de pesquisa em bananicultura como a Fundação Hondurenha de Investigação Agrícola. Atualmente as instituições nacionais também desenvolvem cultivares resistentes, alguns inclusive já lançados comercialmente. O melhoramento genético de bananeiras visando variedades resistentes é uma linha de pesquisa prioritária, devido a crescente dispersão da Sigatoka Negra no mundo e ao impacto econômico que representa. O uso de cultivares resistentes é de extrema importância, sendo necessário que se implantem nos sistemas de pesquisa regionais, unidades capazes de desenvolver e selecionar materiais adequados aos hábitos de consumo das diferentes regiões produtoras e consumidoras do país. Em regiões de cultivo onde o controle químico da doença se apresente satisfatórias, medidas de controle culturais deverão ser adotadas conjuntamente ao controle químico para que sua eficiência seja atingida, tais como, o manejo adequado da água, o controle das plantas daninhas, a cirurgia das partes das folhas atacadas e a utilização e manutenção correta da densidade populacional. A utilização de equipamentos adequados para a pulverização, sua calibragem e manutenção corretas são imperiosas. Os produtos utilizados no controle são óleo mineral e fungicida sistêmicos, dentre os quais, novos princípios ativos, mais eficientes e de maior período residual e de mais fácil aplicação estão sendo disponibilizados no mercado.






Outros problemas fitossanitários da bananicultura são a Sigatoka Amarela (Mycosphaerella musicola), o Mal-do-Panamá (Fusarium oxysporum f. sp. cubense), Moko (Pseudomonas solanacearum), algumas viroses, nematóides (Radopholus similis, Helicotylenchus multicinctus, Pratylenchus coffeae e Meloidogyne spp.) e a broca ou “moleque” da bananeira (Cosmopolites sordidus). As espécies comestíveis do gênero Musa spp. são plantas poliplóides e por conseqüência, são também altamente estéreis, obrigando que sua propagação ocorra de forma vegetativa. Desde épocas remotas, o estabelecimento de novas áreas de cultivo tem sido feito por meio de rizomas inteiros ou fracionados, bem como através de brotações extraídas de lavouras já estabelecidas. Tal método de propagação apresenta o grave inconveniente de ser o principal veículo de disseminação de pragas para os novos bananais.



Projeto de Prevenção da Sigatoka Negra no Estado de Goiás



No ano de 2000, frente à ameaça da entrada da Sigatoka Negra no Estado, iniciou-se o “Projeto de Prevenção da Sigatoka Negra no Estado de Goiás”, com o objetivo de retardar a entrada dessa doença no Estado e salvaguardar as demais unidades da Federação ainda indenes e preparar os agricultores para o manejo da doença caso ela se estabeleça. Trata-se de um trabalho pioneiro no Estado, idealizado por técnicos da Delegacia Federal da Agricultura em Goiás. A execução do Projeto faz parte de uma ação conjunta entre Delegacia Federal de Agricultura em Goiás – Ministério da Agricultura e Abastecimento, Universidade Federal de Goiás – Campus Avançado de Jataí, Embrapa, AGÊNCIARURAL e Associação de Fruticultores de Jataí. O projeto está em andamento desde o ano de 2000 e tem como metas à difusão e transferência de tecnologia em bananicultura (capacitação de técnicos, cursos de atualização para produtores, dias de campo); a introdução e avaliação de cultivares resistentes a Sigatoka Negra nas condições de Jataí-GO, região tipicamente produtora de banana da Terra e monitoramento fitossanitário nas áreas de riscos por meio de barreiras nos postos de fiscalização interestaduais. O município de Jataí, por ter uma produção significativa do cultivar Terra e por possuir uma associação organizada de fruticultores, foi escolhido para a instalação de unidades demonstrativas de tecnologia em bananicultura. Oportunamente, nesse período vinham se intensificando as atividades de pesquisa do recém instalado Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Goiás em Jataí, a qual deu início aos estudos acadêmicos sobre o comportamento fitotécnico dos cultivares resistentes a Sigatoka Negra no Sudoeste Goiano. Também foram iniciadas as atividades de extensão e defesa fitossanitária sob coordenação da AGÊNCIARURAL.



Já foram realizados 3 cursos de aprimoramento tecnológico para engenheiros agrônomos extensionistas e técnicos agrícolas nas áreas de fitossanidade, adubação e condução da cultura. Também foi realizado um Dia de Campo para apresentação dos cultivares resistentes e alguns profissionais da área de fitopatologia receberam treinamento em Manaus para diagnóstico preciso da Sigatoka Negra. Com relação à pesquisa, dois projetos foram submetidos a editais de financiamento e uma bolsa de iniciação científica (PIBIC) já foi aprovada. O Projeto continua em andamento e novas atividades estão previstas, como novos Dias de Campo, cursos e palestras.



A pesquisa em andamento



Na fazenda experimental do Centro de Ciências Agrárias - Campus Avançado de Jataí - UFG e numa propriedade rural estão instalados dois experimentos visando a introdução e avaliação de cultivares de bananeira resistentes a Sigatoka Negra. Na fazenda experimental a cultura é irrigada por microaspersão, conduzida em solo de baixa fertilidade natural, e no produtor rural a cultura é conduzida em sequeiro, em solo de alta fertilidade, simulando as condições adotadas pelos produtores de banana da Terra da região. Os cultivares testados são: FHIA-18, FHIA-1, FHIA-21, Caipira e Thap Maeo. Junto a este experimento também estão sendo comparadas as características do cultivar Terra, que é tradicionalmente cultivado na região. No primeiro ano de experimento, os resultados foram satisfatórios. Os cultivares FHIA-21 e FHIA-1 tiveram os maiores valores de peso de cachos em quilogramas por planta, peso do engaço, comprimento do engaço, diâmetro do engaço, peso da 2a penca, diâmetro do fruto da 2a penca e comprimento do fruto da 2a penca. Os cultivares FHIA-18 e FHIA-21 tiveram uma excelente aceitação no mercado. Os dados parciais dos ensaios de pesquisa serão apresentados no V SIBANANA (Simpósio Brasileiro de Bananicultura) a ser realizado em Paracatu, MG.



Depois de um Dia de Campo da Cultura da Bananeira realizado no Centro de Ciências Agrárias - Campus Avançado de Jataí – UFG em 2002 e do 2o JATAIMILHO em 2003, a procura por mudas dos cultivares resistentes a Sigatoka Negra intensificou, inclusive por produtores de outras regiões do Estado. Além disto, a procura por outras fruteiras, como maracujá, uva, figo, coco, também aumentaram. O Projeto aproximou a pesquisa da Universidade aos trabalhos de extensão e defesa fitossanitária da AGÊNCIARURAL. Esta união reflete hoje no setor produtivo, uma vez que o bananicultor parece estar mais estimulado à adesão de novas tecnologias.



A iniciativa do Projeto e seu pioneirismo demonstram que o Estado está capacitado tecnicamente para o desenvolvimento técnico-científico e torna pública a capacidade de trabalho multidisciplinar dos diferentes órgãos de pesquisa e extensão do Estado.



Cultivares de bananeira resistentes a Sigatoka Negra disponíveis na Unidade Didática do Centro de Ciências Agrárias e Biológicas - Campus Avançado de Jataí – Universidade Federal de Goiás.







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Nomes Populares - Banana (bananeira)



Nome Científico - Musa X paradisíaca L. / família Musaceae.



Origem - Ásia



Partes usadas - Folhas e frutos.



Características da planta - Planta com caule suculento e subterrâneo, cujo "falso" tronco é formado pelas bases superpostas das folhas. Folhas grandes de coloração verde-clara e brilhantes. Flores em cachos que surgem em séries a partir do chamado "coração" da bananeira.



Fruto - Alongado, de casca mole, com a polpa carnosa de coloração amarelada, variável de acordo com a variedade.



Cultivo - Propaga-se por rizoma, por não possuir sementes. Pode ser plantada em todo o território brasileiro durante a estação chuvosa, produzindo o ano todo. As variedades mais cultivadas são: prata, nanica, maçã, terra e pacova. Cresce em áreas com muito sol e não suporta solos encharcados. Um cacho fornece de 5 a 40 Kg, dependendo da variedade.



Conservação - A maioria das bananas é mais doce quando a casca amarela não tem nenhum traço verde e fica cheia de pontinhos marrons. Para retardar o amadurecimento, mantenha as bananas na geladeira; a casca ficará marrom mas a polpa continuará firme e cremosa por alguns dias.





Composição média por 100 gramas





Informações gerais - Quando não maduras, as bananas são, em geral, de cor verde. Seu sabor é adstringente e intragável; diz-se que ela "pega" na boca. Isto porque, antes da sua maturação, as bananas se compõem, basicamente, de amido e água. Tanto é assim que, com a maioria das bananas verdes, pode-se produzir uma farinha extremamente nutritiva, que tem inúmeras aplicações na alimentação. Em seu processo de amadurecimento, a maior parte desse amido contido nas bananas transforma-se em açúcar (glicose e sacarose). E é por isso que, de maneira geral, a banana é uma das frutas mais doces entre todas as frutas.



Bananas, existem muitas. As comestíveis são agrupadas em variedades de acordo com a consistência e a coloração da casca e da polpa. Mas, para cada função ou uso, uma é melhor do que a outra, respeitando-se as preferências regionais e pessoais. Bananas de mesa são, por exemplo, as variedades maçã, ouro, prata e nanica, que na verdade é grande, levando esse nome em virtude da baixa altura da planta em que nasce. Bananas para fritar são as variedades de banana da terra e figo; a nanica, deve ser preparada apenas à milanesa porque, do contrário, desmancha-se na fritura. A banana-chips, novidade deliciosa do norte do Brasil, é feita com a variedade pacova. Banana para cozinhar é especialmente a variedade da terra; e também no norte, a pacova. Banana para preparar a passa é a prata; bananas para compotas são as variedades figo e nanica; banana para bananadas, doces de colher e de cortar, são de preferência a prata, mas também a nanica; banana para farinhas são quase todas quando verdes. Além disso tudo, as bananas entram como ingrediente em uma grande quantidade de pratos salgados típicos das culinárias regionais brasileiras. Considerada por muitos, a fruta perfeita, a banana é fruta de muitas qualidades: amadurece aos poucos, fora do pé, facilitando a colheita, o transporte e o aproveitamento; é fácil de mastigar, nem muito dura, nem muito mole, não dá trabalho para descascar; é fácil de comer e não suja as mãos com sucos e caldos; tem um gosto bom, nem doce demais, nem azeda; não é enjoativa ou indigesta, é altamente nutritiva, bastando umas poucas para matar a fome; e totalmente aproveitável e sem caroços; não tem espinhos, nem fiapos e nem bichos, nasce em todo tipo de solo e pode ser encontrada durante o ano inteiro.






O Brasil é o maior produtor e consumidor mundial de banana. Colhe anualmente, cerca de 570 milhões de cachos, o que corresponde a um volume de pelo menos 15 milhões de toneladas, em uma área plantada de cerca de 500 mil hectares. A tendência, no país, é aumentar a exportação, embora ainda haja espaço para o crescimento do consumo no mercado interno.







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Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - Incaper vem Ointroduzindo e estudando cultivares e clones de bananeira desde 1976, com o objetivo de selecionar plantas resistentes às principais doenças, produtivas e com frutos de qualidade com aceitação comercial.

Em 1982, foi iniciado o Programa de Melhoramento Genético da Bananeira, coordenado pelo Centro Nacional de Pesquisa de Mandioca e Fruticultura Tropical, CNPMF/EMBRAPA, Cruz das Almas-BA, com o principal objetivo de obter híbridos tetraplóides (AAAB) resistentes às principais doenças, além de mais produtivos e com melhor qualidade de frutos. Neste programa, utilizando como parental feminino a cv.

Pacovan, triplóide (AAB) e como parental masculino o diplóide (AA) M53, foram gerados centenas de híbridos tetraplóides, que foram avaliados em diferentes regiões produtoras do Brasil. Alguns destes foram introduzidos e estudados nas Fazendas Experimentais do Incaper, em Alfredo Chaves e Cafundó, de onde se selecionaram as cultivares Vitória e Japira.



Descrição das Cultivares

Essas novas cultivares apresentam a maioria de suas características, tanto de desenvolvimento quanto de rendimento, superiores à cultivar Prata e bastante semelhantes à cv. Pacovan. Além disso, são superiores a estas cultivares quanto à reação às doenças, sendo resistentes à sigatoka-amarela, à sigatoka-negra e ao mal-do-panamá.

As novas cultivares foram avaliadas nos últimos 10 anos em diferentes ecossistemas, no Espírito Santo (Incaper), na Bahia (Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical) e no Amazonas (Embrapa Amazônia Ocidental), em confronto com as cultivares suscetíveis às doenças, tendo apresentado características agronômicas semelhantes e/ou superiores, especialmente às da ’Prata’ e ’Pacovan’. Com praticamente o mesmo porte da ’Prata’, são plantas vigorosas e podem ser cultivadas nos mesmos espaçamentos e seguindo as mesmas recomendações técnicas usadas na ‘Prata’. Apresentam bom perfilhamento, bom desenvolvimento e crescimento, produzindo frutos de excelente qualidade para o mercado.

As análises químicas dos frutos revelaram que suas características relativas à acidez (ATT) e ao amido foram similares às da banana ’Prata’, tendo uma maior “vida de prateleira”, após a colheita, além de maior resistência à antracnose, o que pode facilitar a sua adoção pelos produtores e preferência pelos consumidores.

As cultivares Vitória e Japira vêm suprir a lacuna deixada pela ausência de uma cultivar do subgrupo Prata resistente a sigatoka-negra, doença que hoje ameaça praticamente todo o território nacional, possibilitando, assim, disponibilizar para os bananicultores e consumidores novas alternativas economicamente viáveis.



Principais características das cultivares Vitória e Japira, comparada com as cultivares Prata e Pacovan, segundo a média dos dados coletados no Espírito Santo, Bahia e Amazonas Ocidental








O Incaper mantém um campo de produção de mudas na Fazenda Experimental de Alfredo Chaves, para implementar pomares clonais, em cooperação com a SEAG, prefeituras municipais, cooperativas e associações de produtores, visando à distribuição de mudas para os bananicultores. Matrizes destas cultivares, estão também disponíveis na Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical.



EQUIPE TÉCNICA

José Aires Ventura - Pesquisador do Incaper, Doutor em Fitopatologia

Sebastião de Oliveira e Silva - Pesquisador da Embrapa, Doutor em Genética e Melhoramento de Plantas

José Antonio Gomes - Pesquisador do Incaper, Doutor em Solos e Nutrição de Plantas

Renato José Arleu - Pesquisador do Incaper, Doutor em Entomologia

Hélcio Costa - Pesquisador do Incaper, Doutor em Fitopatologia

Luadir Gasparotto - Pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, Doutor em Fitopatologia

José Clério Rezende Pereira - Pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, Doutor em Fitopatologia

Mirza Carla N. Pereira - Pesquisadora da Embrapa Amazônia Ocidental, Mestre em Produção Vegetal

Braz Eduardo V. Pacova - Pesquisador Embrapa/Incaper, Doutor em Genética e Melhoramento de Plantas



Agradecimentos: Ao Técnico Agrícola Jomar Luiz Roversi pelo apoio na condução dos trabalhos de campo.



DOCUMENTO Nº 142

ISSN:

Editor: DCM-Incaper

Tiragem: 3.000

Vitória-ES

Agosto, 2005

1519-2059


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Licor de banana - I. Ingredientes 6 bananas; ½ kg de açúcar; ½ litro de água e ½ litro de álcool a 42ºC. Modo de preparar Dissolva o açúcar na água. …

www21.sede.embrapa.br/receitas/banana/index_html/bebidas_html/getView



Veja a receita que rende até um litro de licor de banana.


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