A Pupunha é uma palmeira nativa da região Amazônica, que produz frutos ou palmito, desde as épocas pré-colombianas. É uma palmeira de clima tropical, de rápido crescimento, que pode atingir mais de 20 metros de altura em poucos anos. Por essa razão, é usada também como uma palmeira ornamental. Nos últimos anos, a importância dessa palmeira cresceu consideravelmente, no Brasil, por ser uma excelente alternativa de cultivo para a agricultura. O consumo dos frutos da pupunheira, cozidos em água e sal, é tradicional na região Amazônica. Mas no Sudeste e no Cento-Oeste, cultiva-se a Pupunha para a produção de palmito.
“O palmito de Pupunha é formado, na parte apical das plantas, pelas raquis das folhas jovens. É uma iguaria valiosa, de grande aceitação no mercado, onde consegue preços elevados”, afirma o professor José Roberto Moro, do Curso Produção de Palmito de Pupunha, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.
Cuidados essenciais antes do plantio
Antes do plantio, no campo, o agricultor deve tomar alguns cuidados essenciais, como limpar completamente a área da presença de mato, corrigir o solo com calcário e realizar uma adubação com Fósforo.
A Pupunha não suporta competição com mato, sobretudo braquiária. Em áreas de pastagens, é recomendável que se faça uma série de gradagens, seguida de uma cultura anual, como soja, para um perfeito controle da braquiária, usando-se herbicidas.
Para o plantio da Pupunha, deve-se, previamente, fazer uma calagem, elevando-se o pH para 5,0 a 5,5 e a saturação de bases para 60%.
Antes do plantio, deve-se, na medida do possível, aplicar, nas covas, adubo orgânico.
Plantio
Deve-se evitar fazer o transplantio definitivo de mudas de Pupunha para o campo. O ideal é que elas tenham seis folhas e cerca de 40 cm de altura. O transplante deve ser efetuado em dias chuvosos ou nublados e com boa umidade no solo. Deve-se evitar aqueles dias claros e muito quentes, já que as plantas vão sentirão o transplante.
A despeito de todos os cuidados, as mudas de Pupunha sentem o transplante para o campo, ficando com as folhas amareladas. Por seis meses, as mudas praticamente quase não crescem. É importante que o agricultor saiba disso para que não desanime. É assim mesmo!
Passado esse período, as mudas de Pupunha começam a crescer lentamente. Mas o grande crescimento ocorre após os 10 a 12 meses do plantio no campo.
Quando se planta alguma cultura intercalar, nas entrelinhas, o estabelecimento inicial da Pupunha é melhor. Parece que, quando se planta apenas a Pupunha, ocorre maior incidência de doenças foliares e morte de plantas, sobretudo nos meses de abril a setembro. Isso pode ocorrer devido à presença de ventos frios que prejudicam as plantas e aumentam a perda de água.
Uma linha intercalar ajuda a fornecer um certo sombreamento inicial e protege as plantas de Pupunha dos ventos. Deve-se dar preferência por alguma leguminosa, como crotalária, feijão de porco, ou mesmo outras culturas.
Adubação
Após o pegamento das mudas de Pupunha, deve-se dar início às adubações com Nitrogênio e Potássio, em cobertura. Uma adubação razoável seria entre 300 a 400 g/planta de 20-5-20, fracionada o maior número de vezes possível.
Quando se faz irrigação, deve-se realizar a adubação em cobertura, a cada mês, aplicando-se entre 30 a 40 g/planta. As plantas de Pupunha também necessitam do fornecimento de Cálcio, Magnésio, Enxofre e Boro.
O sistema radicular da Pupunha, no ponto do corte, é bastante superficial: mais de 80% das raízes ficam em torno de 40 cm da planta e até uma profundidade de 40 cm. Por essa razão é que a Pupunha não suporta a competição com mato, sobretudo com gramíneas.
Aprimore seus conhecimentos, acessando os Cursos CPT, da área Agroindústria.
Por Andréa Oliveira.
“O palmito de Pupunha é formado, na parte apical das plantas, pelas raquis das folhas jovens. É uma iguaria valiosa, de grande aceitação no mercado, onde consegue preços elevados”, afirma o professor José Roberto Moro, do Curso Produção de Palmito de Pupunha, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.
Cuidados essenciais antes do plantio
Antes do plantio, no campo, o agricultor deve tomar alguns cuidados essenciais, como limpar completamente a área da presença de mato, corrigir o solo com calcário e realizar uma adubação com Fósforo.
A Pupunha não suporta competição com mato, sobretudo braquiária. Em áreas de pastagens, é recomendável que se faça uma série de gradagens, seguida de uma cultura anual, como soja, para um perfeito controle da braquiária, usando-se herbicidas.
Para o plantio da Pupunha, deve-se, previamente, fazer uma calagem, elevando-se o pH para 5,0 a 5,5 e a saturação de bases para 60%.
Antes do plantio, deve-se, na medida do possível, aplicar, nas covas, adubo orgânico.
Plantio
Deve-se evitar fazer o transplantio definitivo de mudas de Pupunha para o campo. O ideal é que elas tenham seis folhas e cerca de 40 cm de altura. O transplante deve ser efetuado em dias chuvosos ou nublados e com boa umidade no solo. Deve-se evitar aqueles dias claros e muito quentes, já que as plantas vão sentirão o transplante.
A despeito de todos os cuidados, as mudas de Pupunha sentem o transplante para o campo, ficando com as folhas amareladas. Por seis meses, as mudas praticamente quase não crescem. É importante que o agricultor saiba disso para que não desanime. É assim mesmo!
Passado esse período, as mudas de Pupunha começam a crescer lentamente. Mas o grande crescimento ocorre após os 10 a 12 meses do plantio no campo.
Quando se planta alguma cultura intercalar, nas entrelinhas, o estabelecimento inicial da Pupunha é melhor. Parece que, quando se planta apenas a Pupunha, ocorre maior incidência de doenças foliares e morte de plantas, sobretudo nos meses de abril a setembro. Isso pode ocorrer devido à presença de ventos frios que prejudicam as plantas e aumentam a perda de água.
Uma linha intercalar ajuda a fornecer um certo sombreamento inicial e protege as plantas de Pupunha dos ventos. Deve-se dar preferência por alguma leguminosa, como crotalária, feijão de porco, ou mesmo outras culturas.
Adubação
Após o pegamento das mudas de Pupunha, deve-se dar início às adubações com Nitrogênio e Potássio, em cobertura. Uma adubação razoável seria entre 300 a 400 g/planta de 20-5-20, fracionada o maior número de vezes possível.
Quando se faz irrigação, deve-se realizar a adubação em cobertura, a cada mês, aplicando-se entre 30 a 40 g/planta. As plantas de Pupunha também necessitam do fornecimento de Cálcio, Magnésio, Enxofre e Boro.
O sistema radicular da Pupunha, no ponto do corte, é bastante superficial: mais de 80% das raízes ficam em torno de 40 cm da planta e até uma profundidade de 40 cm. Por essa razão é que a Pupunha não suporta a competição com mato, sobretudo com gramíneas.
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Por Andréa Oliveira.
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